CR7 conta frustração por ser magro e não ter músculos aos 11 anos: 'Decidi trabalhar mais que qualquer um para ser o melhor do mundo'
Em depoimento ao Players Tribune - dedicado à narração da vida dos atletas em primeira pessoa -, Cristiano Ronaldo contou mais de sua história no futebol.
Ele lembra de ter começado cedo, ainda aos sete anos, e tendo o pai como maior incentivador. Demorou até que a mãe e as irmãs começassem a ver que o menino da Ilha da Madeira realmente era especial para o esporte.
Aos 11 anos, ele deixou sua terra-natal e foi para Lisboa, onde jogaria na base do Sporting. Ali, viu era não seria fácil ser um futebolista.
"Parece uma loucura quando me lembro. Meu filho, Cristiano Jr, tem sete anos hoje. Só de pensar em como me sentiria se dentro de quatro anos eu estivesse o ajudando a fazer as malas para mandar-lhe a Paris ou Londres... prefiro nem imaginar. Estou certo de que para meus pais foi muito duro naquele momento", disse.
"Mas eu tinha um sonho, e aquele era minha oportunidade para cumpri-lo. Assim me deixaram ir, e fui. Chorei quase todo dia. Seguia em Portugal, mas foi como mudar a outro país. Inclusive o sotaque fazia parecer um idioma diferente. A cultura era diferente. Não conhecia ninguém. Minha família só podia se permitir vir me ver a cada quatro meses mais ou menos. Sentia tanta saudade que todos os dias eram dolorosos".
"O futebol me ajudou a seguir adiante. Eu sabia que era capaz de fazer coisas no campo que os outros meninas da academia não podiam fazer. Me lembro da primeira vez que escutei a um deles dizer a outro: 'Viu o que acaba de fazer? É uma besta'", recorda-se CR7.
"Comecei a ouvir a todo momento. Inclusive os treinadores. Mas sempre tinha alguém que dizia: 'Sim, mas é uma pena que seja tão pequeno'. E é verdade, eu era muito fraco. Não tinha músculo. Assim que aos 11 anos tomei uma decisão. Já sabia que tinha mais talento que os demais. Nesse momento decidi que também ia trabalhar muito mais duro que eles. Eu não ia jogar como um menino. Já não ia me comportar como um menino. Ia treinar com a convicção de que ia chegar a ser o melhor do mundo", garantiu.
"Não sei onde me veio esse sentimento. É algo que está dentro de mim. É como uma sensação de fome que nunca sai. Quando perde, é como se estivesse morrendo de fome. E quando ganha, também está morrendo de fome, mas comeu uma migalha de pão. Esta é a única maneira que posso explicar".
"Comecei a escapar da residência pela noite para treinar. Fiquei mais forte e rápido. E então, quando saía do campo, aqueles que costumavam dizer que era muito pequeno me olhavam surpresos, como se tivesse caído o mundo em cima deles, e não diziam nada", contou o atacante português.
A partir daí, ele escreveu uma das mais belas histórias do futebol com títulos, artilharias e idolatria em todo o mundo.
Ele lembra de ter começado cedo, ainda aos sete anos, e tendo o pai como maior incentivador. Demorou até que a mãe e as irmãs começassem a ver que o menino da Ilha da Madeira realmente era especial para o esporte.
Aos 11 anos, ele deixou sua terra-natal e foi para Lisboa, onde jogaria na base do Sporting. Ali, viu era não seria fácil ser um futebolista.
"Parece uma loucura quando me lembro. Meu filho, Cristiano Jr, tem sete anos hoje. Só de pensar em como me sentiria se dentro de quatro anos eu estivesse o ajudando a fazer as malas para mandar-lhe a Paris ou Londres... prefiro nem imaginar. Estou certo de que para meus pais foi muito duro naquele momento", disse.
"Mas eu tinha um sonho, e aquele era minha oportunidade para cumpri-lo. Assim me deixaram ir, e fui. Chorei quase todo dia. Seguia em Portugal, mas foi como mudar a outro país. Inclusive o sotaque fazia parecer um idioma diferente. A cultura era diferente. Não conhecia ninguém. Minha família só podia se permitir vir me ver a cada quatro meses mais ou menos. Sentia tanta saudade que todos os dias eram dolorosos".
"O futebol me ajudou a seguir adiante. Eu sabia que era capaz de fazer coisas no campo que os outros meninas da academia não podiam fazer. Me lembro da primeira vez que escutei a um deles dizer a outro: 'Viu o que acaba de fazer? É uma besta'", recorda-se CR7.
"Comecei a ouvir a todo momento. Inclusive os treinadores. Mas sempre tinha alguém que dizia: 'Sim, mas é uma pena que seja tão pequeno'. E é verdade, eu era muito fraco. Não tinha músculo. Assim que aos 11 anos tomei uma decisão. Já sabia que tinha mais talento que os demais. Nesse momento decidi que também ia trabalhar muito mais duro que eles. Eu não ia jogar como um menino. Já não ia me comportar como um menino. Ia treinar com a convicção de que ia chegar a ser o melhor do mundo", garantiu.
"Não sei onde me veio esse sentimento. É algo que está dentro de mim. É como uma sensação de fome que nunca sai. Quando perde, é como se estivesse morrendo de fome. E quando ganha, também está morrendo de fome, mas comeu uma migalha de pão. Esta é a única maneira que posso explicar".
"Comecei a escapar da residência pela noite para treinar. Fiquei mais forte e rápido. E então, quando saía do campo, aqueles que costumavam dizer que era muito pequeno me olhavam surpresos, como se tivesse caído o mundo em cima deles, e não diziam nada", contou o atacante português.
A partir daí, ele escreveu uma das mais belas histórias do futebol com títulos, artilharias e idolatria em todo o mundo.
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