Inteligência artificial tenta descobrir quem traiu Anne Frank


Anne Frank é uma das mais conhecidas vítimas do Holocausto conduzido pela Alemanha Nazista durante os anos 30 e 40. Um das partes mais intrigantes de sua história envolve justamente a sua captura, em agosto de 1944, quando a Gestapo descobriu o esconderijo onde ela e a sua família estavam abrigadas em Amsterdã, Holanda.
Agora, mais de 70 anos depois, as investigações sobre quem traiu a família de Anne Frank voltam à tona. E o responsável pela reabertura do caso, o ex-agente do FBI Vincent Pankoke, contará com a ajuda da inteligência artificial para descobrir os responsáveis por entregar aos policiais do Terceiro Reich o endereço de onde Anne Frank e seus familiares estavam escondidos.

“Este é o arquivo morto por excelência”, afirmou Pankoke em entrevista à agência Reuters. “73 anos após a sua captura, esqueça as evidências forenses, a maioria das pessoas que poderiam prestar testemunho não estão mais vivas”, citou o ex-agente da polícia federal dos Estados Unidos ao explicar o motivo pelo qual recorreu à tecnologia de cruzamento de dados.
Ele lidera uma equipe de 20 pessoas em Amsterdã e reúne uma base de dados com informações sobre colaboradores nazistas, registros policiais, documentos históricos e também outras pesquisas que já tentaram desvendar o caso. A ideia é que uma solução seja apresentada no dia 19 de agosto de 2019, quando se completam 75 anos desde a captura de Anne Frank.

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